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O digital potencializando a Era de Aquarius


O filme Os Sonhadores (2003) de Bertolucci aborda aquelas semanas em que Paris pegou fogo, em 1968, e uma revisão da vida do velho diretor italiano, abordando todos os aspectos politicos, sexuais e o desbunde da epoca.

O V&A em 2016 ( https://www.vam.ac.uk/articles/about-the-revolutions-exhibition) fez  uma exposição sobre aquele momento com a tese de que:  


Nunca antes na historia os jovens sabiam mais que seus pais - btw, como hoje.


O movimento da epoca questionava o “Capitalismo” e seus efeitos deletérios na sociedade e no planeta.

Quando penso nisso, me vem à mente a figura febril de Glauber, berrando que tinha uma camera na mão e uma ideia na cabeça.

Existe algo mais atual? O que é uma pessoa hoje com um celular na mão? Um diretor de Cinema Novo 2.0, óbvio!

Seria Glauber um viajante do tempo?

Tudo isso para dizer que o tempo atual é muito similar ao final dos anos 60s - enfim o sonho dos hippies está se concretizando?


Não só os jovens da Geracao Z e Millennials já demostraram que a agenda ESG é inegociável, como as grandes corporações já estão apavoradas, até porque a COVID deu um empurrão.

A pauta atual é muito mais ampla do que a da Era de Aquarius, porque o social e a governança estão tão fortes como o retorno à natureza daqueles tempos.

Nos próximos 15 anos, o dinheiro vai migrar dos Boomers para Z e Millennials, e 70% da herança do mundo irá para mãos de mulheres (estatística).


A mudança dos hábitos e dos mercados virá pela força de um consumidor exigente e por um investidor consciente.

Não me espantaria, em alguns anos, encontrar no V&A uma exposição com paralelos entre o LSD e o VR, além de inúmeras outras semelhanças intitulada: 


O DESBUNDE de 1968 a 2028.

O video abaixo é uma entrevista com o velho Claudio Prado (produtor cultural), que viveu intensamente 68, e consegue, portanto, ler bem o momento atual e traçar paralelos.  


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